As melhores formas de rentabilizar as suas poupanças

Quando começámos a organizar as nossas finanças pessoais, estamos a aumentar as probabilidades de concretizar os nossos sonhos, o primeiro carro, uma casa mais confortável, viajar nas férias, manter o estilo de vida na velhice, etc… No entanto, o dinheiro parado perde valor com o passar do tempo, devido a inflação. Por isso, é necessário pô-lo a render.

Investir bem as suas poupanças para conseguir o máximo retorno possível é o primeiro passo. Quanto mais cedo começar a poupar e a investir, mais próximo estará a criar os pilares para um futuro financeiro desafogado. Ter uma carteira de investimentos diversificada também é importante para investir com segurança, pelo que deve analisar com cuidado os diferentes tipos de investimento que tem ao seu dispor.

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Seguem abaixo as melhores formas de investimento para rentabilizar as suas poupanças:


Investir em Ações

Para um investidor com pouca experiência, escolher ações pode ser uma tarefa difícil, mas os que já têm alguma experiência podem obter bons retornos investindo em ações. Atualmente há muitos conteúdos online disponíveis para aprender a investir em ações. Sou da opinião, que as pessoas devem procurar informar-se primeiro, antes de começar a investir neste mercado. Uma das formas de se integrar e analisar o mercado acionista, é escolher algumas ações e acompanhar a evolução das mesmas durante uns meses, ou experimentando negociações numa conta de demonstração gratuita (ex: GoBulling do Banco Carregosa). Isto dar-lhe-á uma perceção da volatilidade do mercado e do seu próprio sucesso sem ter de colocar o seu dinheiro em risco. Encare a esta experiência como uma espécie de treino, para posteriormente começar a investir com sucesso na bolsa de valores. Saiba mais sobre investir em Ações aqui.


Investir em ETF (Exchange Traded Fund)

São fundos negociados em bolsa como as ações. Neste tipo de fundos, a carteira de investimento é uma réplica de um índice bolsista (PSI20, S&P500, Nasdaq100, etc…), de matérias-primas, de taxas de câmbio, ou de obrigações, ou seja, os ETF têm uma gestão passiva. Assim, a cotação do ETF deverá ter um desempenho semelhante a evolução do índice subjacente. Por estar na bolsa, os ETF podem ser comprados e vendidos no mesmo dia devido a elevada liquidez, e com baixas comissões de transação. Assim sendo, os ETF podem ser uma boa alternativa para as ações, para quem não quer perder muito tempo a pesquisar ações e ao mesmo tempo estar exposto ao mercado acionista. Saiba mais sobre investir em ETF aqui.


Investir em Obrigações

As obrigações são títulos de crédito emitidos por empresas ou Estados. Quem investe em obrigações, está a emprestar dinheiro a uma destas entidades, tendo o direito de receber periodicamente juros (cupão) e a ser reembolsado do valor da obrigação no final do período de empréstimo. Por outras palavras, quando investimos o nosso dinheiro em ações estamos a adquirir uma parte dessa empresa, mas quando investimos em obrigações estamos apenas a emprestar dinheiro a quem as emite.

As obrigações podem oferecer uma taxa de retorno fixa, fazendo com que sejam uma boa alternativa às ações, onde o retorno é mais imprevisível. Todavia, quando investe em obrigações, deve ter em conta que quanto mais alta for a rendibilidade maior é também o risco. Os investimentos mais seguros são os que pagam menores taxas de juro, enquanto os que têm mais risco pagam taxas mais altas. Portanto, na altura de escolher os seus investimentos, deve ponderar bem o risco e o retorno.


Investir em Fundos de Investimento

Estes fundos recolhem dinheiro de vários pequenos investidores para comprar uma carteira diversificada de ações, obrigações e outros ativos financeiros. Isto permite os investidores ter maior diversificação para investir de forma segura. Ao contrário dos ETF, nestes fundos tradicionais há uma gestão ativa da carteira de investimentos, pois as gestoras dos fundos escolhem a composição da carteira com base na política de investimento definida.

Na hora de escolher um fundo de investimento, é importante olhar para todas as comissões e despesas associadas, uma vez que, em comparação com os ETF, estes fundos tradicionais cobram muito mais comissões, e as elevadas comissões podem reduzir o retorno financeiro a longo prazo. Saiba mais sobre fundos de investimento aqui.


Investir em Imóveis

Trata-se de um mercado que vai existir sempre procura, porque os imóveis são bens de primeira necessidade, sejam para habitação ou para desenvolver uma atividade de negócio. Existem várias formas de obter lucro no mercado imobiliário, que podem ser as seguintes: comprar para arrendar, construir para vender/arrendar, arrendar para subarrendar, restaurar para vender/arrendar. Mas há alguns fatores que tem de considerar. A primeira coisa a fazer é aferir o grau de liquidez do investimento, isto é, a facilidade com que vai conseguir vender. Para isso é preciso ter conhecimentos ou pedir a opinião de quem os tem.

Uma das formas de fazer bons negócios, é adquirir casas de quem está em dificuldades financeiras, através dos leilões de imobiliário, que se tornaram frequentes para que os bancos possam aumentar a sua liquidez. Depois de comprar, pode restaurar os imóveis para arrendar. Nos arrendamentos, os fiadores e garantias nunca são demais para tentar minimizar os riscos de sofrer o incumprimento.

Uma outra forma de investir neste mercado e com valores muito mais baixos, é através dos fundos imobiliários, nomeadamente nos chamados REIT (Real Estate Investment Trust). Os REIT são empresas que têm a sua atividade operacional diretamente ligada ao setor imobiliário. Assim sendo, os REIT possuem vários tipos de imóveis comerciais, desde prédios de habitação e de escritórios a armazéns, hospitais, hotéis e centros comerciais.


Investir em Criptomoedas

Já ouviu falar de Bitcoin? Bitcoin é uma criptomoeda, sendo a mais conhecida entre muitas que existem, tendo sido a primeira a ser criada em 2008. Ao contrário das moedas tradicionais, as criptomoedas não têm qualquer suporte físico, sendo utilizadas para realizar transações online. Oficialmente estas moedas virtuais não são consideradas como dinheiro, não havendo qualquer tipo de controlo por governos, bancos ou entidades reguladoras. Como resultado, é um tipo de moeda que não está sujeito a desvalorizações ou inflações. No entanto, apesar de não serem oficiais, as criptomoedas estão cada vez mais presentes no fluxo atual de dinheiro, tendo cotações e podendo ser trocadas por moedas oficiais.

As transações são realizadas com recurso a uma tecnologia denominada de “blockchain”, em que vai registar publicamente cada transação, impedindo dessa forma que se possa utilizar novamente a mesma moeda. Através destes procedimentos poderá realizar transações a qualquer altura, sem risco de falsificação. Além disso, e ao contrário às moedas tradicionais, as moedas virtuais apenas são produzidas numa determinada quantidade previamente definida e a uma velocidade restringida pelo valor que foi inicialmente estipulado. Isso torna todo o processo transparente e justo.

Entre as criptomoedas consideradas mais reputadas, com maior valor e mais utilizadas, temos a Bitcoin, a Ethereum, a Cardano, a Binance coin e a Litecoin. Se pretende fazer transações online de criptomoedas, estas são as suas melhores opções. Saiba mais sobre criptomoedas aqui.


Investir em Produtos Derivados

Designam-se por produtos derivados todos aqueles instrumentos financeiros resultantes de contratos a prazo celebrados, cujo valor e evolução futura do mesmo deriva do preço de um determinado ativo subjacente, tais como taxas de juro, ações, índices bolsistas, matérias-primas, ou moedas. A alavancagem e a elevada volatilidade associadas aos produtos derivados, fazem com que o investidor ganhe ou perca todo o investimento em pouco tempo.

Os produtos de derivados financeiros mais utilizados pelos agentes do mercado são os Futuros, Swaps, Forward e Opções. Sendo que existe nos três primeiros uma equivalência de direitos e obrigações entre as partes envolvidas, compradora e vendedora, ou seja, os direitos de uma parte são as obrigações da outra parte e vice-versa. Nos contratos de opções, esta equivalência não existe, uma vez que o titular da opção tem o direito, mas não a obrigação, de exercer a compra (call) ou venda (put). Saiba mais sobre os derivados financeiros aqui.

Uma das corretoras no mercado, que se carateriza por cobrar comissões baixas e que cada vez mais investidores estão a usar na Europa, é a DEGIRO. Nesta plataforma online é possível negociar em Ações, ETFs, Obrigações, Fundos de Investimento e Produtos Derivados. Saiba mais sobre a DEGIRO aqui.

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Note-se, no entanto, que este conteúdo é puramente de caráter educacional. Não pode ser considerado como aconselhamento de investimento ou recomendação de compra ou venda.

Investir envolve risco de perdas de capital investido, portanto, cada investidor deve fazer sempre o seu trabalho de análise, criar a sua estratégia e investir em concordância.

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