5 soluções de investimento a curto prazo

Seguem abaixo uma lista dos melhores investimentos de curto prazo que pode aplicar. Mesmo considerando que a curto prazo as taxas de retorno são geralmente baixas, há sempre ganhos a ter em conta nestes investimentos.

  1. Investir em Ações

Resumidamente, uma ação é uma unidade de participação na propriedade de uma empresa. Geralmente, as ações são transacionadas na bolsa de valores, e as empresas vendem ações para aumentarem o capital. Em troca, os acionistas podem ganhar com a distribuição de lucros (dividendos) sobre as suas ações e obtém mais-valias sobre os seus investimentos se as ações subirem de preço. Os preços das ações flutuam em função da oferta e da procura.

Para um investidor com pouca experiência, escolher ações pode ser uma tarefa difícil, mas os que já têm alguma experiência podem obter bons retornos investindo em ações. Uma forma de se integrar e analisar o mercado acionista, é escolher um conjunto de ações e acompanhar a evolução das mesmas durante três a seis meses. Em alternativa, pode experimentar a negociação numa conta de demonstração grátis (ex: GoBulling do Banco Carregosa). Isto dar-lhe-á uma perceção da volatilidade do mercado e do seu próprio sucesso sem ter de colocar o seu dinheiro em risco. Encare a esta experiência como uma espécie de treino, para posteriormente começar a investir e com sucesso no mercado acionista.

Saiba mais sobre investir em ações aqui.

  1. Investir em ETF

Um ETF (Exchange Traded Fund) é um fundo negociado em bolsa de valores, que oferece acesso low-cost a um cabaz de ações, obrigações, matérias-primas, ou uma mistura de ativos, com apenas uma transação. Geralmente os ETFs procuram replicar os resultados financeiros de um índice de referência, como o S&P500, ou o EuroStoxx 50. Assim, se o índice subjacente subir 5% o ETF terá um desempenho semelhante e, acontecerá o mesmo se o índice desvalorizar.

Os ETFs por serem transacionados em bolsa de valores como as ações, é possível seguir a evolução dos ETFs em tempo real e têm a vantagem de ter uma elevada liquidez, podendo fechar a posição a qualquer momento, durante o horário de funcionamento da bolsa. As comissões cobradas em ETFs são mais baixas do que em fundos de investimentos tradicionais, por ter uma gestão passiva.

Saiba mais sobre investir em ETF aqui.

  1. Investir em Criptomoedas

Já ouviu falar de Bitcoin? Bitcoin é uma criptomoeda, sendo a mais conhecida entre muitas que existem, tendo sido a primeira a ser criada em 2009. O valor de Bitcoin disparou nos últimos tempos e ultrapassou a barreira dos 50 mil dólares no início de 2021.

Ao contrário das moedas tradicionais, as criptomoedas não têm qualquer suporte físico, sendo utilizadas para realizar transações online. Oficialmente estas moedas digitais não são consideradas como dinheiro, não havendo qualquer tipo de controlo por governos, bancos ou entidades reguladoras. Como resultado, é um tipo de moeda que não está sujeito a desvalorizações ou inflações. No entanto, apesar de não serem oficiais, as criptomoedas estão cada vez mais presentes no fluxo atual de dinheiro, tendo cotações e podendo ser trocadas por moedas oficiais, mas também, sendo aceite por muitas lojas online como forma de pagamento. As cotações das criptomoedas flutuam em função da oferta e da procura.

As transferências de moedas digitais são realizadas com recurso a uma tecnologia denominada de “blockchain”, em que se irá registar publicamente cada transação, impedindo dessa forma que se possa utilizar novamente a mesma moeda. Através destes procedimentos poderá realizar transações a qualquer altura, sem risco de falsificação. Além disso, e ao contrário das moedas tradicionais, as moedas virtuais apenas são produzidas numa determinada quantidade previamente definida e a uma velocidade restringida pelo valor que foi inicialmente estipulado. Isso torna todo o processo transparente e justo.

Apesar da bitcoin ser a moeda digital mais conhecida, há, no entanto, muitas outras. Entre aquelas que são consideradas as mais reputadas, com maior valor e mais utilizadas, temos a Bitcoin, a Ethereum, a Litecoin a Cardano, XRP e a Dogecoin.

  1. Investir em CFD (Contract For Difference)

Esta é a opção de investimento mais arrojada, que apresentamos neste artigo. Assim, um CFD é um produto financeiro derivado, cujo preço é baseado num ativo subjacente, ou seja, implica que as posições do investidor sejam, na realidade, contratos com uma corretora, em vez da compra direta de um produto, como matérias-primas, índices bolsistas, ou outros. Desta forma, um CFD de ouro, por exemplo, tem como o seu ativo subjacente o ouro. Na prática, isso significa que as variações no preço do metal amarelo vão afetar o CFD.

Esta é a forma de investimento, seguida sobretudo, por traders, que mantém posições abertas durante um ou alguns dias.

Então, há duas formas de obter ganhos:

– se pensa que o preço do ativo vai subir, abra uma posição longa (comprar);

– se acredita que o preço do ativo vai descer, abra uma posição curta (venda descoberta);

Neste caso, torna-se fundamental a gestão individual de risco, assim, nunca é demais referir, que não deve abrir posições demasiado grandes em relação à sua conta, por CFDs estarem a usar alavancagem, e deve utilizar sempre um take profit e stop loss.

  1. Investir em Fundos de Obrigações

Por fim, a quinta solução é investir em fundos de obrigações, é a mais conservadora das cinco. Assim, um fundo de investimento de obrigações é um fundo que resulta da captação de capital junto de diversos aforradores, constituindo o conjunto desses montantes um património autónomo, gerido por uma sociedade gestora, que o aplica numa variedade de obrigações. O património dos fundos é dividido em partes iguais denominadas Unidades de Participação (U.P.) que, ao longo do tempo, assume valorizações diversas, conforme a evolução dos ativos que compõem o fundo.

Apostar em obrigações através de fundos de investimento, também é uma boa solução para investir a curto prazo. Apresentam um risco reduzido e permitem aceder a ferramentas financeiras com baixos montantes. Apesar destes fundos não apresentarem uma rendibilidade tão atrativa como as opções anteriores, dada a inexistência de taxas de juro, estes fundos permitem a obtenção de rendimentos com um risco mínimo, em aplicações de curto prazo.

Uma das corretoras no mercado, que se carateriza por cobrar comissões baixas e que cada vez mais investidores estão a usar na Europa, é a DEGIRO. Nesta plataforma online é possível negociar em Ações, ETFs e Obrigações. Saiba mais sobre a DEGIRO aqui.

Conheça também 6 regras de ouro para investir com sucesso

Note-se, no entanto, que este conteúdo é puramente de caráter educacional. Não pode ser considerado como aconselhamento de investimento ou recomendação de compra ou venda.

Investir envolve risco de perdas de capital investido, portanto, cada investidor deve fazer sempre o seu trabalho de análise, criar a sua estratégia e investir em concordância.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Digite acima o seu termo de pesquisa e prima Enter para pesquisar. Prima ESC para cancelar.

Voltar ao topo