Como criar um fundo de emergência

Um fundo de emergência é aquilo que na gíria chamamos de pé-de-meia. Trata-se de uma reserva financeira que você mantém para cobrir as despesas inesperadas ou imprevistas que possam surgir, tais como uma emergência médica, obras em casa, reparação do carro, desemprego ou outras despesas imprevistas.

O objetivo do fundo de emergência é fornecer uma margem de segurança financeira para lidar com este tipo de despesas, para que não precise recorrer a empréstimos, cartões de crédito ou retirar dinheiro de investimentos de longo prazo para cobrir os gastos.

O fundo de emergência deve ser mantido numa conta separada e facilmente acessível, como uma conta poupança, para que possa acedê-lo rapidamente em caso de necessidade. É importante referir que o fundo de emergência deve ser usado apenas para emergências financeiras e não deve ser confundido com poupança de longo prazo ou investimentos.



Como fazer um fundo de emergência?

Para fazer o seu fundo de emergência, comece por apontar todas as suas despesas mensais, incluindo despesas fixas, como a renda ou a prestação da casa, contas de serviços (luz, água, gás, telecomunicações, entre outros), despesas de alimentação e transportes, além de despesas variáveis, como roupa e entretenimento. Pegue nas faturas e recibos, e some todas as despesas do mês para calcular o valor da despesa mensal. Avalie bem as suas despesas, para saber quais as despesas não essenciais em que pode cortar.

O montante ideal de um fundo de emergência depende da sua situação financeira, nomeadamente as suas despesas mensais, o nível de rendimento e a estabilidade laboral. Em regra geral, é recomendado que poupe, no mínimo, o equivalente a seis meses de despesas correntes para criar um fundo de emergência. Por exemplo, se as suas despesas mensais for de 1000€, deve ter um fundo de emergência de pelo menos, 6000€. Lembre-se de que esse é apenas um guia geral e que você poderá precisar de um fundo maior se estiver numa situação financeira menos estável ou se tiver despesas maiores.

Se atualmente já coloca de parte 5% ou 10% do seu ordenado, está no bom caminho. Analise bem a sua situação financeira e perceba quanto poderá começar a colocar de parte mensalmente. Pode ser apenas 20€, ou pode ser um pouco mais. Pode aproveitar os subsídios de férias e de Natal, ou prémios de trabalho, para reforçar essa poupança.

O ideal é que esta poupança seja de baixo risco, já que o que se pretende neste caso não é rentabilizar mas sim reservar, ou guardar, para situações de emergências. É importante recordar que o fundo de emergência deve ser mantido numa conta separada e facilmente acessível, como uma conta poupança, para que possa acedê-lo rapidamente em caso de necessidade. Além disso, é importante rever e atualizar regularmente o montante do seu fundo de emergência para garantir que este continue adequado às suas necessidades financeiras.




5 Razões para criar um fundo de emergência

Há várias razões pelas quais é importante ter um fundo de emergência, aqui estão algumas das principais:

Cobrir despesas inesperadas: Um fundo de emergência é destinado a cobrir as despesas inesperadas que podem ocorrer, como uma emergência médica, obras em casa, reparação do carro, despesas jurídicas, entre outras.

Reduzir a necessidade de crédito: Quando ocorre uma emergência e se não tiver dinheiro disponível, é comum recorrer a empréstimos ou cartões de crédito para cobrir as despesas. Isso pode levar a um aumento na dívida e a altas taxas de juros, tornando a situação financeira ainda mais difícil.

Proporcionar tranquilidade: Ter um fundo de emergência pode ajudar a reduzir o stress financeiro e a proporcionar tranquilidade, sabendo que você tem uma margem de segurança financeira em caso de emergência.

Evitar retirar dinheiro de investimentos: Se não tiver um fundo de emergência, pode ser tentador retirar dinheiro de investimentos de longo prazo para cobrir despesas inesperadas. Isso pode comprometer os seus objetivos financeiros de longo prazo e levar a perda de oportunidades de investimento.

Proteger o rendimento: Se ocorrer uma emergência e precisar de ficar sem trabalho por um período prolongado, um fundo de emergência pode ajudá-lo a pagar as despesas até que possa voltar a trabalhar.

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