O inventário é simplesmente uma listagem dos elementos patrimoniais e respetivos valores, elaborado periodicamente.
O inventário é comum a praticamente todas as empresas como ferramenta para saber o que existe e onde está. Desta forma, a empresa conseguirá encontrar respostas para questões de extrema importância como – o que tem disponível para venda, o que poderá transformar em capital e o que eventualmente desapareceu do ativo ou se deteriorou.
Para construir um inventário, é feita uma listagem de todos os elementos patrimoniais existentes, agrupando-os por classes ou por natureza. A listagem dos elementos patrimoniais vem acompanhada por respetivos valores, assim como do valor total. Devem ser incluídos no inventário não apenas as mercadorias, mas também os imóveis, viaturas e outros equipamentos de que disponha.
Existem vários tipos de inventários. Desde logo, geral ou parcial consoante a natureza de bens a identificar. Depois, há o inventário simples e o classificado. No primeiro, os elementos patrimoniais são identificados numa lista sem qualquer ordem específica. No segundo, são agrupados pela sua natureza, caraterísticas e funções.
É fundamental adotar um tipo de inventário adequado para a sua empresa. Ao fazer o seu inventário, organize os itens para facilitar a contagem e o registo de todos os elementos patrimoniais da empresa. Lembre-se de controlar todas as classes/itens em ambas as direções, entradas e saídas. Realize o procedimento do inventário físico em bases regulares. Você pode programar esta tarefa mensalmente, trimestralmente ou anualmente.
Construir o inventário não deve ser visto como uma tarefa enfadonha, mas sim como um importante passo para apurar o fluxo de bens da empresa. A ser bem feito, o inventário será a base de decisões futuras que vão permitir à empresa reduzir os custos e maximizar as receitas.
